terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ana

Ana que é como quem ama
A alma da gente e a chama
Da dor que queima e desanda
È olhar alegre e com brilho
Como uma luz no fundo do trilho
Que nos guia, ampara e abriga
Com uma palavra sentida e amiga
Rui Pedro Arruda

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O que é isso Luísa?

O que é isso Luísa?
Que rancor te consome?
Esse desejo que com tanta fome
De vingança que me esmaga e pisa
Ficar só por ficar?
Ficar pela vergonha?
Eu fico só por te amar
Eu fico como quem sonha
Que o amor é completo
Que o amor é repleto
Que o amor não é vergonha.
Rui Pedro Arruda

Amor Que Naufraga

Amor que naufraga
Desse mar o que me apresenta
Essa tempestade rebenta
Debaixo do chão que me sustenta
Que é uma caldeira nojenta
Que queima a madeira é lenta
E deixa um calor que me atenta
E sente que cedo e é tão tarde
Para apagar um fogo que arde
Com essa água salgada
Fica esse fumo tão denso
Que me sufoca e só penso
Mas quem é a minha amada?
Como uma miragem de terra
De quem navega e só erra
Tal ilha idealizada
Para rebolar nesse chão
Poder agarrar-te com a mão
Seres tu a tal desejada
Mas entre o fogo e a água
Só resta mesmo esse fumo
Que é toda a minha mágoa
E mesmo assim eu assumo
Que voa como uma praga
A ver meu amor que naufraga
Rui Pedro Arruda

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Em baixo mesmo aqui em baixo....

Não podia concordar mais com essas palavras, mas a poesia pode ser um sonho escrito em palavras, o horizonte ou mesmo o chão que pisamos agora mesmo, Pessoa, Florbela ou Camões, são referências, ter o “Dom” deles, é um horizonte que todos desejamos pisar e algo que ninguém me pode condenar, cada um tem o seu estilo o que os faz diferentes, mas unidos pela sua diferença, a diferença de encantar com a poesia… de arrastar leitores para o amor da leitura… O “Dom” de serem eternamente ouvidos no seu maior testamento, a escrita.
Rui Pedro Arruda

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pessoa, Florbela ou Camões

Ai quem me dera ser Pessoa, Florbela ou mesmo Camões,
traçar lindas palavras na tela de alguns corações...

Rui Pedro Arruda

sábado, 10 de novembro de 2007

ÉS TU POETA?

Dizem que os poetas que sonham,
elevam sua alma na escrita,
unem amores que se cruzam,
mas deixam sua vida restrita.

Escrevem palavras sentidas,
algumas, também por ti já vividas,

falam dos HOMENS que escrevem,
que elevam sua alma nos sonhos,
palavras e frases os perseguem,
em contos tristes, outros risonhos,

alma lavada livre e concreta,
pergunto-me eu, És tu Poeta?


Rui Pedro Arruda

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Quando Cai A Noite

Quando cai a noite e nosso olhar se separa,
encontramo-nos em sonhos onde tu e eu ou outro alguém antes entrara,
onde és rainha num mundo sem poder
mas mudas teu destino mesmo que seja sem querer,
das-me a tua mão, ergues-me, e levas-me a passear,
dizes-me ao ouvido, psiuuu, amor, este é o meu sonho e até onde queres voar,
paras um momento mas não para descansar,
olhas com carinho e reencontro o teu olhar,
dizes-me ao ouvido, psiuuu, amor, este é o meu sonho e não há relógio a contar,
e se é que existe tempo o tempo todo é para amar...,
e se alguma coisa alguma vez te acordar,
corre para a rua e vê se está luar.
Rui Pedro Arruda